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Pais e Alunos

Orientações de Estudos e Procedimentos

  • OPERACIONALIZAÇÃO DE TEXTOS – Instruções básicas

Contato inicial (primeira leitura)

    • leitura do texto e seleção das dificuldades, seja de vocabulário ou de entendimento de certas partes do texto;
    • esclarecimento das dúvidas, buscando dicionários, enciclopédias e outras fontes de consulta;
    • Aprofundamento
    • sublinhar (a lápis) os trechos mais importantes e, se possível, dar nome aos parágrafos procurando indicar a ideia que está sendo apresentada (ex.: definição; causas; consequências, etc);
    • hierarquizar as ideias, ou seja, colocá-las em ordem de importância, separando as principais ou mais gerais das dependentes ou acessórias;
    • Organização e compreensão do texto
    • elaborar esquemas, resumos, fichamentos partindo-se sempre da exposição das ideias principais para as acessórias, relacionando as mesmas ideias e separando-se as diferentes. Apenas neste momento não se estará mais limitado a uma cópia passiva do texto; nesta etapa, o mesmo será entendido ao ponto de poder ser reestruturado sob uma nova forma.
    • determinação do sentido geral do texto, ou seja, da ideia mais ampla que ele contém. Note que esta etapa só ocorre após a execução de todas as acima.
    • Crítica
    • embora a crítica deva ocorrer em todas as etapas, só vai adquirir significado quando for fundamentada, ou seja, justificada. Desenvolvendo o exercício da argumentação, aos poucos será identificada com mais clareza as conclusões vazias ou sem significado. É um longo processo de aprendizado a ser trabalhado a partir das séries iniciais, para que possa estar se concluindo no final do colegial.

 

  • Exemplos práticos de trabalho com textos

A . Fichamentos: orientação aos alunos

  • Seguir as duas etapas básicas acima descritas (primeiro contato e aprofundamento do texto);
  • Se o livro possuir subtítulos, procurar seguir a mesma ordem;
  • Separar as ideias por travessão (permite o uso de uma linguagem mais curta e objetiva);
  • Procurar iniciar a frase identificando a ideia que será trabalhada. Ex.:

Capítulo “X”
Nome do subtítulo
¾ definição: …………..
¾ objetivos:……………
(note que não se estará mais recopiando o texto; mas sim reordenando de forma mais didática o entendimento sobre o mesmo; se estará recriando).

  • Resumos: orientação aos alunos
  • Seguir as duas etapas básicas acima descritas (primeiro contato e aprofundamento do texto);
  • O resumo tradicional separa as ideias por ordem de hierarquia da seguinte maneira (algarismos romanos; letras maiúsculas; algarismos arábicos; letras minúsculas; negrito); é necessário que se observe os espaços, como no exemplo abaixo:

I. As compras
A . Farmácia
1. comprimidos
a . melhoral

  • infantil
  • adulto

(note que os assuntos estão hierarquizados e relacionados. Ex.: você só abrirá o item II se sair do assunto “compras”; do item A se sair do assunto “farmácia” e, assim por diante)

  • Esquemas: orientação aos alunos
  • Seguir as duas etapas básicas acima descritas (primeiro contato e aprofundamento do texto);
  • As ideias são dispostas de forma bem esquematizada, e a hierarquia é indicada pela posição que as mesmas ocupam; as principais iniciam o esquema do lado esquerdo.

 

ComprasFarmáciaMelhoralInfantil
Adulto
Mercado 
Padaria 

TRABALHOS ESCRITOS

  • capa – pode ser artística (com margem e desenho ou título ilustrado) ou numa folha em branco (de preferência, com margem);
  • contracapa – deve conter os seguintes dados: 1.nome da escola; 2.nome da matéria; 3. nome do professor; 4. título do trabalho; 5. nome, número e série dos(s) aluno(s); 6. data. os dados acima de preferência devem estar dispostos da seguinte forma:
  • sumário / índice – itens e ou subtítulos apresentados;
  • conteúdo – deve ter sempre começo, meio e fim; de preferência,
  • apresentar também a conclusão;
  • bibliografia –utilizar o padrão ABNT abaixo descrito.


BIBLIOGRAFIA

Livros com 1 a 3 autores
1. nome do(s) autor(es): sobrenome com todas as letras maiúsculas, vírgula e o primeiro e demais nomes. É seguido de ponto. Em livros com mais de três autores, coloca-se o nome de um dos autores e acrescenta-se a expressão “et al” e coloca-se ponto;
2. título do livro sublinhado;
3. o número de edição vem de forma abreviada (2a e. = 2a edição). Se não houver edição, nada escreva;
4.coloca-se a localidade da editora seguida de dois pontos;
5. nome da editora seguido de vírgula;
6. coloca-se o ano da edição. Quando não existir coloca-se s. d. (= sem data).
Obs.:

  • Quando se troca de linha do dado bibliográfico, começa-se a escrever abaixo da terceira letra do sobrenome do autor.
  • Autores que possuam Júnior, Neto, Filho etc. devem ser citados pelo sobrenome. Exemplo: Caio Prado Júnior = Prado Júnior, Caio.
  • Quando se utiliza mais de um livro do mesmo autor: colocam-se as obras em ordem alfabética de títulos e se fornece o nome do autor apenas na primeira obra citada. Nas demais obras, coloca-se um traço que ocupe o mesmo espaço ocupado pelo nome do autor (ao trocar de linha escreve-se abaixo de onde estaria a terceira letra do nome do autor).

EXEMPLOS:
Livro com um autor:
VERÍSSIMO, Érico. As Aventuras de Tibicuera. 2a e. Porto Alegre, Ed. Globo: 1973.
Livro com dois ou três autores:
CEREJA, Roberto William, MAGALHÃES, Tereza Amália Cochar. Português: linguagens. 1a e.
São Paulo: Atual Editora, 1991.
Livro com mais de três autores:
BONGIOVANNI, Vicenzo et al Matemática é vida. São Paulo: Editora Ática, 1992.
Utilização de mais de um livro do mesmo autor:
ANDRÉ, Hildebrando A. de. Curso de Redação. 3a e. São Paulo: Editora Moderna, 1988.
______________________. Gramática Ilustrada. 3a e. São Paulo: Editora Moderna, 1982.

Livros sem autores, Enciclopédias e Dicionários

1. dá-se um espaço deixando vago o lugar reservado ao nome do autor/ autores, seguido de ponto;
2. título da obra grifado e seguido de ponto;
3. edição abreviada ou na sua ausência nada se escreve;
4. localidade da edição seguida por dois pontos;
5. nome da editora seguido de vírgula;
6. o volume é escrito de forma abreviada (v.) seguido do número do mesmo. Se houver página (p.) ou páginas (pp.) indica-se seu(s) número(s) na sequência e coloca-se ponto final.
EXEMPLO:
. Enciclopédia Barsa. São Paulo: Encyclopédia Britannica Editores Ltda., 1968. v. 7, pp. 99 – 101.

Revistas e Jornais

Matérias sem autor:

1. dá-se um espaço deixando vago o lugar para o nome do autor/autores, seguido de ponto;
2. título da obra grifado e seguido de ponto;
3. edição abreviada ou na ausência nada se escreve;
4. localidade da edição seguida por dois pontos;
5. para as revistas, a editora seguida de vírgula; para os jornais, a agência seguida de vírgula;
6. a data de publicação seguida de ponto final.
EXEMPLO
Matérias sem autor:
. “A corda no pescoço”. In: Veja. São Paulo: Ed. Abril, 03.02.1993.
Matérias com autor:
VERÍSSIMO, L. F. “Frio”. In: Veja. São Paulo: Ed. Abril, 07.08.1989, p.43.

Jornal ou Revista sem citar a matéria:
. Jornal da Tarde. São Paulo: Agência Estado, 11.09.1995.

Discos, Fitas ou CDs

1. coloca-se o sobrenome do cantor com letras maiúsculas, seguido de vírgula e o nome seguido de ponto. Se tiver um único nome (como Djavan) ou nome de um grupo (como Ultraje a Rigor) mantém-se como está escrito em letras maiúsculas;
2. nome da obra grifado seguido de ponto;
3. local da prensagem do disco, seguida de dois pontos;
4. empresa editora do disco, seguida de vírgula;
5. data de publicação da obra ou na sua ausência, a expressão {s. d.}.
EXEMPLO
GIL, Gilberto. Raça Humana. São Paulo: BMG Ariola/ Warner Bros., {s. d.}.

Programa de Computador

No geral indicar da seguinte maneira:
Disponível em ….. (colocar endereço eletrônico). Acesso em… (colocar dia/mês/ano da consulta ao site).

    • SEMINÁRIOS

 

    • o seminário é o estágio mais avançado da compreensão de um conteúdo, já que é o momento de se transmitir o que foi aprendido e tornar compreensível para outras pessoas. Todo seminário portanto, é antes de tudo, um trabalho escrito;
    • deve-se seguir as mesmas instruções apresentadas no item sobre trabalho;
    • a pesquisa deve ser feita em, no mínimo, duas fontes. Essas fontes devem ser fichadas e resumidas;
    • a seguir, organiza-se por escrito o esquema: Introdução; Desenvolvimento; Conclusão. É só a partir daí que se pode começar a preparar o seminário em si, ou seja, a verbalização do trabalho;
    • estrutura: segue o mesmo esquema do trabalho escrito (Introdução; Desenvolvimento; Conclusão;
    • linguagem: o seminário não deve ser feito a partir de textos decorados; a linguagem deve ser a usual;
    • instrumentos que poderão ser utilizados: lousa (traçar esquemas do trabalho; índice dos assuntos); cartazes (esquemas; gráficos; ilustrações); mapas; textos; etc.;
    • dinâmica: estimular a sala com questões dirigidas diretamente ou lançadas em geral; podem ser feitas antes de se iniciar a exposição (como forma de investigar o que os colegas conhecem sobre o tema); durante a explicação (perceber se o conteúdo exposto está sendo compreendido); após a explicação (saber o quanto foi apreendido).

 

    • RELATÓRIOS

 

O relatório de observação tem como objetivo catalogar assuntos ou experiências acrescentando uma opinião conclusiva sobre o mesmo.
Pode-se dividir em dois grupos os relatórios:

  • Relatório Científico: quando uma questão é proposta e, através da observação diária ou no momento da transformação é necessário se anotar qual foi a mudança ocorrida e qual a explicação e conclusão para tal fato.

Neste tipo de relatório devem constar os seguintes itens:

  • descrição: onde deve constar as características, fases e forma do experimento;
  • observação: onde deve ser anotada a evolução do fenômeno observado com o maior grau de detalhamento possível;
  • conclusão: onde deve figurar o resultado da observação, podendo para melhor caracterização do fenômeno utilizar alguma bibliografia.

Quando de uma visita a uma exposição ou a um espetáculo se anotam os fatos e dados que forem mais atraentes preocupando-se em explicar com detalhes o que se viu e tudo o que se apreendeu da mesma.
Se for uma visita a uma exposição ou museu devem constar os seguintes itens:

  • local visitado: onde deve aparecer indicado o nome e endereço do local e a descrição do espaço e utilidade do mesmo;
  • descrição (salas, obras e informações): onde deve aparecer o maior número de características do local visitado que tenham caráter significativo. Não se anota informações sem que tenham algum sentido para o contexto da sua descrição;
  • conclusão: onde deve figurar o crescimento obtido e as informações assimiladas a partir da visita.

Se a visita for a um teatro ou cinema devem constar os seguintes itens:

    • local visitado: onde deve constar o endereço e o nome do local. Além disso, o nome do autor da obra, o diretor, a peça (ou filme) e os principais atores envolvidos;
    • resumo da obra: é a parte principal deste relatório. O resumo deve dar um panorama geral da obra assistida;
    • conclusão: ela deve ser basicamente opinativa, ou seja, você precisa arrolar nela suas impressões sobre a obra assistida dividindo suas colocações em dois itens básicos: a forma da apresentação (atuações, cenários, figurinos, etc) e o conteúdo da obra.

 

  • MAQUETE

Entende-se por maquete um tipo de trabalho miniaturizado de um local ou de um objeto qualquer. O fundamental é que haja proporção na maquete. Ela deve ser a representação miniaturizada da realidade e, portanto, deve ter guardadas as dimensões do mundo real. O ideal é que seja confeccionada com materiais leves.

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