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As atividades escolares são claramente marcadas por muitos ciclos, e as avaliações acabam ocupando uma posição central dentro deles, como se fossem a culminância de todo o trabalho educativo de professores e de alunos. Por isso, acabam sendo situações que envolvem graus variados de estresse.
Todos nós já passamos pela sensação – às vezes aflitiva – de estarmos diante de uma folha que nos testa, que nos confronta, que nos desafia. Esse, porém, não é um evento que se restringe às situações escolares, pois, de certa forma, antecipa muitos processos que serão vivenciados ao longo da vida: serão muitas e muitas provas, sejam em folhas de papel, sejam em situações de trabalho, em desafios das relações pessoais. As provas escolares, assim, trazem processos análogos a muitas e diversas situações pelas quais passamos no decorrer de toda a vida. Claro que, por exemplo, diante de um conjunto de equações, os alunos podem ter a sensação de que aquele é um desafio unicamente escolar portanto, restrito e, até mesmo, insignificante. Nós, porém, sabemos que não. Ali, diante de números ou de letras, esconde-se, quase imperceptível, o reflexo de muitas situações futuras. E nós bem sabemos disso.
Assim, é muito bom enfrentar as avaliações. É muito bom o desconforto da situação. É muito bom passar pela aflição e superá-la da melhor maneira que conseguirmos. Mas é muito bom saber que não atingir o desempenho esperado em um determinado exame não significa uma grande derrota. É, sim, algo que sinaliza para cuidados que devem ser tomados. E nós, professores, pais e mães devemos estar atentos a isso. Devemos procurar entender esse desempenho e tentar captar a sua mensagem, a fim de analisá-la e tomar as medidas necessárias para sanar processos que talvez tenham sido falhos. Por outro lado, devemos dar todo o apoio para que a situação de avaliação não se torne um motivo para desgaste emocional, que vai se acumulando prova a prova e que pode gerar situações de extremo desgaste, as quais, no decorrer da vida escolar e de toda a vida que se segue, podem chegar a extremos. Devemos, portanto, procurar um equilíbrio entre seriedade e apoio, entre firmeza e compreensão – entre esses polos tão fundamentais no processo de educar, seja ele conduzido pelos educadores ou pela própria família.
Equipe Colégio Vinicius de Moraes – CVM
Unidade I – Rua Brigadeiro Vilela Junior, 179
Unidade II – Rua Brigadeiro Vilela Junior, 176
Vila Nova Cachoeirinha – São Paulo – SP
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