Clique aqui

Clique aqui

Pais e Alunos

Orientações aos Pais

Família e escola têm compromisso de manter um diálogo permanente e ações coordenadas, visando à coerência na formação de valores e construção de limites. Constituem-se em parceiros fundamentais no desenvolvimento de atitudes que favoreçam o sucesso escolar e social das crianças e adolescentes.

Sabemos que a importância que os pais dão à educação e à escola, influi fortemente no modo como os filhos valorizam os estudos: o papel da família é decisivo para o crescimento intelectual e maior facilidade na aprendizagem, garantindo o bom resultado desejado por todos.

Grande parte do sucesso escolar é decorrente da existência de  hábitos de estudo definidos. Muitas vezes, o problema do jovem não é causado por uma deficiência de aprendizado: o adolescente apenas não sabe como estudar. Seu dia está mais curto devido às atividades extracurriculares e aos diversos atrativos que antes não existiam, como a televisão, o computador e o videogame. A falta de tempo também impede que os pais o acompanhem de perto, mas alguns cuidados, neste sentido, não podem ser deixados para trás.

A preocupação da família em acompanhar se as atividades foram realizadas, se estão bem feitas, garantem uma maior eficácia no alcance dos objetivos. A ajuda a ser fornecida pela família deve ser nesses aspectos, pois caso ultrapasse esses limites pode, inclusive, atrapalhar o processo de desenvolvimento da autonomia do aluno. A maior ajuda que os pais podem dar aos filhos é exigir  qualidade na produção.

Os pais devem conversar com os filhos para identificar que tipo de dificuldade eles estão sentindo. Dificuldade de organização ou de concentração. Notas baixas, material escolar desorganizado, desinteresse e dificuldade de relacionar a matéria com o cotidiano também são alguns dos sintomas de que o adolescente precisa aprender a se planejar e a estudar de maneira mais eficaz.

Com o objetivo de contribuirmos com informações que possam auxiliá-los a orientar seus filhos a cultivarem hábitos de estudo, selecionamos alguns textos sobre a importância do acompanhamento ao jovem de maneira geral e com orientações sobre como estudar. Boa leitura!

Outra contribuição nesse sentido é a disponibilização de uma orientação de estudos no site, com o objetivo de que nossos alunos possam ter em mãos uma fonte de consulta que os oriente na elaboração de trabalhos e pesquisas.

Com carinho
Direção e Equipe do Colégio Vinicius de Moraes

Como os pais podem ajudar seus filhos adolescentes
  • Saiba o que ele está lendo. Não deixe seu filho solto no mundo da insanidade da comunicação moderna.
  • Acompanhe seus estudos respeitando seu ritmo. Violar a sua inteligência, seu ritmo próprio, sua capacidade de absorção de conhecimentos, seus gostos e preferências pessoais é não respeitar o próprio filho com relação a um direito que lhe é inalienável: o direito de ser ele próprio.
  • Limite o tempo que seu filho vê televisão.
  • Lembre que é mais fácil restringir as más opções se você diz não antes que seu filho traga para casa CDs ou videogames ofensivos ou insista em ver programas de televisão excessivamente violentos. Faça-lhe saber que você tem a intenção de supervisionar o que ele escolhe ver ou escutar.
  • Supervisione o que seu filho vê e ouve. Não se fixe somente no volume da música, preste atenção à letra também. Informe-se sobre os programas de televisão e os filmes que interessam ao seu filho, os jogos de vídeo que quer jogar e a música que quer escutar. Se você está bem informado sobre os interesses de seu filho, você poderá entrar no seu mundo com maior facilidade e poderá falar com ele com maior conhecimento e poder. Pergunte-lhe que grupos ou cantores gosta de escutar. Leia sobre os seus artistas favoritos nas revistas ou escute a sua música na rádio ou em CD.
  • Você também pode ver ou escutar com os seus filhos. Assim poderá compartilhar um momento com ele e aprenderá mais sobre os programas, jogos e música que eles gostam. Fale com eles sobre o que estão vendo ou ouvindo.
  • Sugira programas de televisão que você gostaria que ele visse. Incentive o seu filho a ver programas de televisão sobre uma grande variedade de temas — natureza, viagens, história, ciências, biografias e notícias, além dos programas criados só para entreter. Alguns programas , podem fomentar conversações sobre eventos mundiais, a política nacional e local, os problemas sociais e assuntos sobre saúde.
  • Fale com seu filho sobre a diferença entre os fatos e as opiniões. Os adolescentes devem aprender que nem tudo o que vêem e ouvem é necessariamente certo. Informe-o que o programa de televisão ou o filme que viram, a estação de rádio ou a música que gosta de escutar, tanto como a revista que lê, possuem um ponto de vista em particular. Se seu filho quer ver, ouvir ou ler algo que você acha que é impróprio, faça-lhe saber exatamente por que você está em desacordo.
  • Fale com seu filho sobre os riscos que correrá ao entrar em salas de “chat”. Assegure-se que seu filho entende bem o perigoso que é “falar” eletronicamente com pessoas desconhecidas.
  • Fale com outros pais. Se você fala sobre os filmes, os programas de televisão, os jogos eletrônicos e CDs com os pais dos amigos de seu filho, você terá maior autoridade para dizer que não quando ele quiser ver ou ouvir algo inadequado. Você pode descobrir muito rapidamente que nem todos os alunos do sétimo ano têm permissão de ver o último filme classificado “Para maiores de 16” que inclui cenas de sangue e extrema violência.
  • Ofereça alternativas ao entretenimento. Um dia no campo, no clube ou visitando um amigo pode ser mais interessante que mais uma noite frente ao televisor.
  • Dê um bom exemplo. Se um adolescente vê seus pais “paralisados” frente ao televisor ou consultando e-mails enquanto se apressa para jantar, definitivamente vai captar uma mensagem clara. Demonstre-o!
  • Ajude-o a sentir-se seguro e a confiar em si mesmo. A capacidade dos jovens para confiar em si mesmo provém do amor incondicional dos seus pais que o ajuda a sentir-se seguro enquanto que desenvolve a habilidade para resolver os seus próprios problemas.
  • Faça elogios e incentive-o. Os elogios significam muito para os adolescentes quando provém dos que mais querem e em que se apóiam — seus pais e outros adultos importantes nas suas vidas.
  • Dê oportunidade para que ele tenha sucesso. A melhor maneira de construir a autoconfiança é oferecer oportunidades para ter sucesso. Incentive-o a participar de um grupo de teatro, jogar numa equipe de futebol , tocar um instrumento musical — qualquer coisa que desfrute e que o ajude a se destacar.
  • Você também pode ajudar a fomentar a confiança em sim mesmo ao dar-lhe tarefas e responsabilidades familiares nas quais pode ter sucesso — levando o lixo, limpando seu quarto ou limpando o jardim.
  • Todos queremos que nossos filhos se tornem adultos que possam resolver os seus problemas e que tomem boas decisões. No entanto, para desenvolver estas habilidades, os adolescentes talvez necessitem fracassar um pouco, sempre e quando os riscos não são muito sérios e nem a saúde nem a segurança os coloca em perigo. Cometer erros também lhes ensina uma destreza muito importante — como recuperar-se de um mau passo. É muito difícil que um jovem aprenda como levantar-se por si mesmo e começar de novo se os seus pais sempre o resgatam das dificuldades da vida.
  • Proporcione a independência por etapas. À medida que vai aumentando a maturidade e a responsabilidade de um adolescente, você pode lhe dar maiores privilégios.
  • Conheça a “tchurma” do seu filho. A “galera” será muito influente na vida dele, posto que, nesta fase, existe uma tendência muito natural de imitar comportamentos.

É bom que cada pai tenha em mente algo que muitos estão perdendo: O controle do seu lar. Como disse Khalil Gibran: “Os filhos não são nossos filhos. São os filhos e as filhas da ânsia da vida por si mesma. Eles não são de ti, vêm de ti. Não queiras fazê-los como tu, pois a vida não anda para trás…”

Referências:
Envolvimento Parental na Escola – www.ese-jdeus.edu.pt/projectoepe
Crianças e adolescentes seguros – Folha on line
Psicologia em estudo – www.scielo.br
Educar para a mídia – www.educarparaosmedia.blogspot.com/2006/02

“Formar / educar leitores? Por quê? Para quê?
Para não se acomodarem diante do impossível.
Para construírem uma outra sociedade.
Para não se curvarem diante das contradições do presente.
Para serem mais felizes.
Para não buscarem lenitivos místicos, ingênuos aos problemas sociais.
Para tentarem caminhos alternativos de vida e experiência.
Para dizerem não à mediocridade.”

Ezequiel Theodoro da Silva

Orientação aos pais de como auxiliar os filhos nos estudos

Incentivo – Converse com seu filho sobre a importância do estudo dizendo-lhe que ao aprendermos a estudar, melhoramos nosso desempenho na vida escolar, nas avaliações e na vida profissional e que estudo, portanto, é uma atividade presente na vida de todos nós, pois não podemos perder a oportunidade de adquirir novos conhecimentos.

Ambiente – Oriente-o a desenvolver suas tarefas de casa específicas e momentos de revisão dos conteúdos num local silencioso e agradável.

Horário – Explique-lhe que a prática correta está em estudar um pouco todos os dias, pois assim sua aprendizagem se dará de maneira mais eficaz. É necessário determinar a hora de início dos estudos, não esperando sentir vontade de começar a estudar. Na hora marcada, deve começar e só parar quando esgotar o tempo estabelecido, mesmo que acredite que já tenha aprendido tudo. É preciso seguir um plano de estudo até formar o hábito. O ideal é destinar um tempo para cada disciplina que teve no dia, assim realizará um importante trabalho de fixação do que os professores passaram naquela data e também poderá perceber as dificuldades encontradas e pedir auxílio aos professores na aula seguinte. Outra dica é orientá-lo para que não estude em seqüência matérias parecidas; uma pode atrapalhar a outra. Ele pode intercalar, por exemplo, Português com Matemática, Física com Espanhol etc. A mudança de assunto é uma forma de descanso mental.

Método de estudo – Oriente-o quanto a importância de seguir as etapas de um plano de estudo adequado: ler o texto relacionado ao assunto tratado no dia, grifar os principais pontos mencionados na aula e refletir sobre a importância dos mesmos; passar para o papel as idéias principais; ler novamente o texto para perceber até que ponto as idéias redigidas parecem com as do autor; anotar as dúvidas no caderno e consultar o professor na aula seguinte.

Provas – Diga-lhe que desenvolver uma rotina diária de estudos, revisando a matéria dada, proporcionará também uma rotina de diversão (conversar no MSN, praticar esportes, jogar videogames, navegar na Internet etc…), pois como o estudo é contínuo, não ficará horas estudando as vésperas de uma avaliação. Sua aprendizagem se dará de maneira mais sólida e com maior consistência.

Notas – Conscientize-o de que ele não deve estudar para obter nota, mas para progredir como ser humano, obtendo novos conhecimentos, tornando-se cada vez mais autônomo, responsável e preparado para superar os obstáculos.

Leitura – Motive seu filho a ler. Presenteie-o com livros. Leia com ele. Momentos de leitura despertam também o gosto pela língua materna. Peça que ele leia fragmentos de matérias de jornais e revistas que você achou interessantes, fazendo-o opinar sobre os assuntos. Pais interessados em ler e estudar despertam esse interesse em seus filhos. A leitura é um dos instrumentos essenciais para construirmos nosso conhecimento e exercemos a cidadania.

Línguas Estrangeiras – Comprove que tanto o Inglês quanto o Espanhol já fazem parte de nosso cotidiano (Ex.: mouse, videogame, Mercosul) e que conhecer mais de uma língua e outras culturas, no mundo globalizado em que vivemos, abre espaço para o mercado de trabalho, para um futuro promissor para ele.

Interpretação de Texto – Oriente-o para que faça, primeiramente, uma leitura global do texto para conhecer o seu conteúdo e, posteriormente, releia parágrafo por parágrafo e, com ajuda de um lápis ou marca texto, sublinhe os trechos mais importantes procurando, no dicionário, as palavras desconhecidas, escrevendo seus sinônimos no próprio texto a lápis e, finalmente, sintetizando, oralmente, o que leu.

Escrita – Mostre-lhe que a escrita é utilizada não só em todas as disciplinas do colégio, mas no nosso cotidiano. É importante que escreva com letra legível, procurando organizar o pensamento, aplicando as regras gramaticais aprendidas, pois escrever corretamente é também treino e hábito.

Livros Paradidáticos – Incentive-o a fazer uma leitura dos paradidáticos adotados no trimestre aos poucos, grifando a lápis, no próprio livro, as passagens mais importantes e pesquisando o significado dos vocábulos novos, nunca deixando a leitura para o final do prazo estabelecido pelo professor. Além dos livros adotados no trimestre, é importante incentivá-lo também a ler outras obras e outros gêneros textuais. Há várias sugestões no início de cada unidade de nosso livro didático e nossa biblioteca possui um acervo muito bom.

Internet – Conscientize-o de que a Internet é um instrumento de aprendizagem muito valioso, porém nem tudo que vem dela é confiável. É comum encontrarmos dados incorretos e imprecisos, além de erros ortográficos.

Atualidades – Interpretação de texto, datas, nomes, locais, teorias, conhecimento dos fatos atuais e do motivo de suas causas… Ufa! São muitos detalhes nem sempre importantes: o essencial é o que acontece em torno deles. Incentive o contato com jornais, revistas, noticiários e internet para uma constante atualização; mas conscientizando-o de que não adianta ler sem compreender… É necessário quebrar o paradigma de que “estudar” é sinônimo de “decorar”: trata-se de INTERPRETAR; LER; ENTENDER e INTERAGIR. É essencial no entanto, perceber a importância de relacionar o mundo (pois o movimento é global) e, acima de tudo, os conteúdos da escola aos da vida.

Para os pais dos vestibulandos
  • Quando o filho sair pra balada no fim de semana, no período do vestibular, não o olhe diferente. É um erro. Como ele está mais sensível, achará que a família o está condenando e que, se não passar, ele será culpado. Depois de uma semana puxada, o vestibulando precisa relaxar.
  • Não fique lembrando que você passou no vestibular na primeira tentativa. A autoestima do seu filho vai para baixo. Filho não é xerox do brilho dos pais.
  • Este é um ano difícil. É preciso reconhecer o esforço do filho e saber acalmá-lo, elogiá-lo quando ele se mostrar mais sensível. Quando estiver exausto, prestes a jogar a toalha, é recomendável animá-lo. Uma palavra de incentivo dos pais pode valer muito mais que horas na terapia.
  • Nada de dizer o quanto ficará orgulhoso se ele passar porque, se isso não acontecer, ele se lembrará dessa frase e se sentirá ainda mais fracassado. Que a família deixe para falar em orgulho depois que ele passar.
  • É preciso lembrar sempre quem é que faz a escolha da carreira. A melhor para os pais pode não levar à felicidade do filho.
  • Nada de ameaças do tipo “se você não passar, vai trabalhar”. É aconselhável transmitir segurança, tranquilidade. Assim se algo sair errado, ele saberá que contará com o apoio dos pais no ano seguinte.
O que dizem os doutores em adolescentes

“Praticar esportes alivia a tensão e ajuda a relaxar. A atividade esportiva estimula a liberação de endorfinas, responsáveis pela sensação de bem-estar”.

“Alimente-se adequadamente. Durante a época de provas ou vestibular é prudente evitar comidas gordurosas e se abster de álcool e cafeína.”
Antônio Carlos Lopes (UNIFESP).

“Desenvolva uma técnica de relaxamento para o período de provas e vestibular. As técnicas de relaxamento são eficazes, pois quebram a reação fisiológica do estresse. Mais valem três minutos de relaxamento durante uma prova do que perder várias questões”.
Sérgio Henriques Jr. (Psiquiatra).

“Intercale estudo com descanso. Dormir cedo e pelo menos oito horas por dia é fundamental para o vestibulando reter as informações memorizadas durante o estudo”.
Nívea Gomes Basile (Diretora do curso Vésper)

“As relações afetivas dão ao candidato o equilíbrio emocional necessário para enfrentar a rotina de estudos. O vestibulando não pode tirar férias de sua condição humana”.
Carus Guimarães (Psicólogo do curso pré-vestibular Pitágoras).

Referências:
The extracurricular product users: parents or children? (Charles Coridian)
Revista Tecnologia Educacional (out/2006)
www.sinodal.com.br/sinal/2006/texto8 e 9
Aprender a estudar (Mariza Figueiredo)

Informe seus dados para acessar